segunda-feira, 17 de novembro de 2014

VEJA: Basquete inclusivo: cadeirantes.


PROJEÇÃO DO BASQUETE NO BRASIL


A participação da seleção brasileira nas competições de basquete é carregada de expectativas. Para muitos, chegou o momento da geração de Marcelinho Huertas, Tiago Splitter, Nenê, Varejão e Leandrinho arrebentar. Com a globalização do esporte, craques como Marcelinho Huertas,do Barcelona, e capitão da seleção brasileira, o pivô Thiago Splitter que foi campeão da NBA com o San Antonio Spurs chegam voando e enchendo as esperanças dos torcedores adeptos do esporte. Esperança essa que, se confirma quando ao olhar a última vez que o Brasil atuou com seu time completo, sem nenhum desfalque, conseguiu um ótimo quinto lugar nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
 

Fonte: http://esportes.r7.com/esportes-olimpicos/fotos/carregado-de-expectativa-brasil-esta-pronto-para-estreia-no-mundial-de-basquete-29082014#!/foto/12

Projeção Prime Time:

Os premiados da temporada 2014/2015 da NBA

Na volta ao Cavs, LeBron aparece como favorito a MVP. Foto: Jason Miller/Getty Images/AFP
Na volta ao Cavs, LeBron aparece como favorito a MVP. Foto: Jason Miller/Getty Images/AFP
A temporada da NBA começou nesta terça-feira. E, antes de qualquer definição coletiva ou individual, o Prime Time projeta os destaques da temporada 2014/2015 do melhor basquete do mundo. Elegemos quais são os prováveis melhores do campeonato. Você concorda?
Confira!
Jogador mais valioso: LeBron James (Cleveland Cavaliers)
Difícil apostar contra o melhor jogador de basquete da atualidade. Por mais que Kevin Durant tenha sido o MVP da temporada passada, os novos desafios de LeBron no Cavaliers o colocam novamente como favorito para o prêmio.
Defensor do ano: Joakim Noah (Chicago Bulls)
A intensidade com quem joga Noah é assustadora. Com um time eficiente do Bulls, é provável que seus números sejam surpreendentes e destacados. Será uma peça fundamental para que a equipe de Chicago faça uma boa campanha e confirme as expectativas.
Novato do ano: Jabari Parker (Milwaukee Bucks)
Parker chega em um time que vem de uma temporada decepcionante. Ele tem a missão de liderar o elenco e deve ter bastante espaço para isso no Wisconsin. Por isso, deve ter números expressivos.
Sexto homem: Jamal Crawford (Los Angeles Clippers)
Crawford já teve um papel importante na temporada passada e novamente terá a função de substituir Chris Paul quando o principal astro do Clippers não está em quadra. É essencial para o sucesso do Clippers no concorrido Oeste.
Retorno do ano: Derrick Rose (Chicago Bulls)
Rose teve sérios problemas de lesão nas duas últimas temporadas. Agora, parece finalmente recuperado, com direito a boas atuações no Mundial pela seleção americana e na pré-temporada. Se conseguir se manter saudável, tem tudo para ser um dos grandes nomes da temporada.
Jogador que mais evoluiu: Anthony Davis (New Orleans Pelicans)
A evolução de Anthony Davis a caminho do topo é clara. Se continuar a passos largos, como tem feito, além do prêmio de jogador que mais evoluiu, pode brigar em breve por honrarias ainda mais importantes.
Técnico do ano: Doc Rivers (Los Angeles Clippers)
Rivers já fez um grande trabalho no Boston Celtics e provou que pode levar equipes com um bom material humano a um patamar alto. Sem a presença ingrata de Donald Sterling, tem mais motivação para conduzir o Clippers entre os favoritos do Oeste.

Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/primetime/2014/10/29/projecao-prime-time-os-premiados-da-temporada-20142015-da-nba/?topo=13,2,18,,,67

domingo, 16 de novembro de 2014

Defesa do basquetebol: uma abordagem técnica, táctica e de ensino-aprendizagem.


Defesa do basquetebol: uma abordagem técnica, 
táctica e de ensino-aprendizagem

ÁLBUM FOTOGRÁFICO




                                                  




                                       

     

                                            




IDEAIS DE PROJETOS SOCIAIS ATRAVÉS DA PRÁTICA INCLUSIVA


Cada vez mais cresce a importância do Esporte como ferramenta de inclusão social. E aliado a educação, realmente funciona como ferramenta de inclusão.Na busca de soluções práticas de combate à criminalidade juvenil, e procurando resgatar a cidadania e promover a inclusão social dos jovens em situação de risco, surgiu o esporte à meia noite, um projeto da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. O horário de funcionamento dos centros esportivos parece inusitado, mas têm uma justificativa, os idealizadores do projeto constataram que era justamente entre as onze e duas da manhã que ocorria a maior parte dos crimes na região. O projeto, que começou em 1999 na cidade satélite de Planaltina no Distrito Federal, onde o índice de criminalidade era altíssimo entre os jovens. Segundo dados da Secretaria de Segurança de Distrito Federal, houve em Planaltina uma redução de 20% dos crimes e setenta e cinco participantes do projeto já foram capacitados em cursos profissionalizantes de informática, massagem, auxiliar administrativo, instalado de TV a cabo, entre outros. 
Existem outros projetos espalhados pelo Brasil. Dentre eles, o que vem tendo destaque é o movimento do streetball, ou basquete de rua, que tem atraído milhares de fãs em todo o Brasil. Em Ceilância, cidade satélite do Distrito Federal, grupos de jovens se reúnem para treinar e participar de competições em que as regras são do basquete de rua dos Estados Unidos. Para eles, o basquete
de rua já um “meio de vida”.

Em Iranduba,na Amazonas, o basquete foi usado como meio de inclusão social de crianças e jovens no município, que faz parte do Programa Ciência na Escola (PCE) e tem como principal objetivo favorecer aos jovens pesquisadores a prática desportiva como forma de iniciativa que privilegie o ensino prático do basquetebol, como alternativa de instruir e aliar a sua prática ao desenvolvimento da cidadania e do convívio social, aprimorando assim o esporte como forma cultural.
O basquete foi criado com a finalidade de integrar os alunos, promover a inclusão social, utilizando o esporte como instrumento para alcançar esses objetivos. O basquete é um esporte diferente de outros de quadra, é mais ativo, pois todos os jogadores atacam e defendem, estão todos correm bastante o basquete incentiva a socialização por ser um esporte de grupo onde todos devem colaborar para o time vencer.
O esporte é um poderoso utensílio de desenvolvimento humano. A boa técnica esportiva educa, proporcionando saúde, disciplina, cidadania, valores éticos, entre outros. De acordo com o coordenador responsável do projeto o basquete “Estimula valores como respeito ao próximo sabendo ganhar e perder, honestidade e cumprimento das regras, capacidade de superar desafios. Trabalha ainda o lado psíquico onde o atleta deve pensar rápido e usar o raciocínio para criar jogadas e se antecipar nas ações do adversário”, afirmou.
O projeto destina-se a atender alunos do ensino fundamental e médio no período inverso ao escolar, através da prática esportiva desde que estejam matriculados e com frequência escolar satisfatória.
            http://www.blogportaliranduba.com/2013/06/basquete-como-inclusao-social-de.html, adaptado.


          

O BASQUETE ABRINDO PORTAS

Projeto ensina basquete a crianças em Bauru (SP).

O BASQUETE FORMANDO CIDADÃOS.





O esporte tem grande importância na formação de uma sociedade mais justa. Dar oportunidade às crianças a uma iniciação esportiva é uma forma de educar, e, quando se fala em educação através do esporte, no nosso caso o basquete, da teoria para a prática, os pilares fundamentais do ensino são colocados no jogo de forma muito fácil. Ao introduzir os conceitos deste jogo tão simplório, porém cheio de complexidades, permite-se que os jovens aprendam e pratiquem o basquete. Sendo um esporte coletivo, ele propicia, também, a socialização de quem participa, ensina a viver e conviver junto, aos iniciantes, o basquete traz a lição do compartilhar, e principalmente, o despertar de uma criança para um ser cidadão.

Cada vez mais cresce a importância do esporte como ferramenta de inclusão social. Mesmo que tenha como princípio o desenvolvimento físico e da saúde, serve também para obtenção de valores sociais. E aliado a educação, realmente funciona como ferramenta de inclusão, como acontece nas universidades 
americanas e Espanha(nos últimos anos), obtendo sucesso na formação de estudantes e atletas. Esses esportes, tiram crianças e jovens das ruas, que muitas vezes estão incluídas em um cenário de drogas e roubo, e a inclusão destes aos esportes, dá oportunidade a esses jovens a buscarem um outro caminho, buscarem a paixão pelo esporte e construir um caminho de vitórias.

BASQUETEBOL ADAPTADO ÀS NECESSIDADES ESPECIAIS.

O esporte adaptado pode ser definido como aquele adaptado ou modificado para ir de encontro às necessidades especiais de pessoas portadoras de deficiências. Ele pode ser praticado por pessoas portadoras de deficiências motoras, visuais, auditivas, mentais e múltiplas, embora nos Jogos Paraolímpicos os deficientes auditivos não participem. O esporte adaptado deve ser praticado preferencialmente em locais adaptados para facilitar a locomoção das pessoas portadoras de deficiências, especialmente motoras e visuais. Não são necessárias grandes adaptações no local, mas sim o mínimo para que os atletas possam se locomover de forma independente e segura. Também é importante se observar que os banheiros e vestiários devem possuir portas amplas para facilitar o acesso a todos. Caso a deficiência seja congênita, o ideal é que desde cedo à criança seja estimulada para a prática esportiva, observadas as limitações impostas pela sua deficiência. Já para as deficiências adquiridas, é preciso que, antes de se iniciar a prática esportiva, o indivíduo tenha cumprido todas as etapas do seu processo de reabilitação,onde reaprenderá a realizar suas atividades diárias na sua nova condição. Ao iniciar a prática de algum esporte, é preciso que o indivíduo tenha um atestado médico, assegurando que suas condições de saúde não são limitantes para a prática do esporte e também é de grande importância uma orientação profissional adequada. Tanto as aulas na iniciação esportiva quanto os treinamentos mais especializados deveriam ser ministrados por professores de educação física devidamente formados e com conhecimentos sobre o esporte e as deficiências. Para se trabalhar com o esporte adaptado, é fundamental que o professor de educação física tenha em mente que seus atletas, apesar de apresentarem condições especiais, são perfeitamente capazes de atingirem elevados níveis de desempenho e, desta forma, não devem ser subestimados.
Basquete para cegos: Para que todos pudessem participar de uma disputa de arremessos de basquete, foram feitas adaptações na quadra de esportes da escola. O primeiro objetivo era permitir que os jovens pudessem identificar a área do arremesso, para isso, foi providenciado um tapete que foi colocado na área do garrafão. Assim, os que apresentam deficiência visual sabem, com a identificação de um piso com textura diferenciada, o local de onde arremessar a bola. No início, os que não se sentiam seguros eram acompanhados por um colega até o local. O passo seguinte foi facilitar a localização da cesta. A única maneira era acrescentar um sinal sonoro à tabela. Pode ser feito com um bastão, batendo no aro para que o som ajude na orientação. Na hora do arremesso, os colegas ajudam avisando quando é necessário colocar mais força ou mirar melhor. Após algumas tentativas, eles conseguem acertar a jogada.



Fontes:http://www.iwbf.org
             http://www.cbb.com.br
             http://www.basketrio.com.br

(Se

BASQUETEBOL: Sua importância para saúde e qualidade de vida.





Vantagens:
Fisicamente, o basquete é um esporte bastante completo, que exige grande capacidade de explosão física e também de força muscular. Além disso, pela velocidade do jogo e grande variedade de movimentos exigidos, o basquete desenvolve a coordenação motora, a concentração, a precisão e o domínio do espaço. Os braços e ombros são tonificados através da aceleração com as batidas das bolas e os lançamentos para os colegas da equipe. Enquanto que as pernas e articulações inferiores ganham força e agilidade em deslocamentos e arranques.
A habilidade estabelecida em jogo ajuda na concentração e na autodisciplina, melhorando coordenação motora e raciocínio,e possibilita a integração social e o espírito de equipe, competitividade saudável,além de melhorar a autoestima.
- Economicamente, é um esporte barato, que pode ser praticado ao ar livre, em praças, parques, escolas e clubes.

Gasto calórico médio
- Depende muito do tempo e do ritmo do jogo de cada um. É um exercício aeróbico, e devido à intensidade dos exercícios de corridas, pulos e defesas realizadas pelo jogador durante o jogo, gera um alto gasto calórico, em torno de 500 a 800kcal em uma hora, a prática auxilia no controle do colesterol e da pressão sanguínea, além de queimar as gordurinhas indesejadas, faz bem para o coração. 

Quem deve fazer: 
- Todo mundo pode jogar basquete: aquela conversa de que precisa ser alto só serve para quem quer ser profissional. Aliás, se a intenção for essa, é bom começar cedo, por volta dos 10 ou 12 anos de idade. Mas é importante lembrar que força e velocidade são tão importantes quanto a altura. 
Para crianças, o esporte age diretamente no crescimento e desenvolvimento ósseo, tendo em vista a capacidade de tração que o jogo proporciona.

Dicas do especialista: 
"Jogue com seus amigos, monte a sua `panelinha´. Isso aumenta a segurança e a diversão. E lembre-se de deixar os baixinhos e os gordinhos jogarem. No basquete, velocidade e inteligência para o jogo são tão importantes quanto a força e a altura. Tem lugar pra todo mundo. 
Prof. Mário Brauner (treinador de basquete e professor doutor da Escola Superior de Educação Física da UFRGS). 


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TRABALHANDO A PREPARAÇÃO FÍSICA EM CLUBES E ESCOLINHAS DE BASQUETE.



Condicionamento é fundamental em qualquer esporte, mas quando se trata de basquete, as equipes melhor condicionadas são geralmente as melhores. Dedicar um tempo fora da temporada para treinar vai aumentar a quantidade de energia que você tem durante os jogos. Estes exercícios podem ser feitos em séries de cinco minutos e levam cerca de 30 minutos para realizar.

                                                                                             Abdominais com bolas
Faça com que todas fiquem em duplas. Alinhe os pares para que as atletas fazendo os abdominais estejam de frente umas para as outras. Uma bola é dada para cada grupo de quatro, duas irão segurar os pés, enquanto as outras duas fazem o exercício. Depois de fazer um abdominal, uma das garotas irá sentar com a bola e jogá-la para o outro grupo. Jogue a bola para trás e para a frente durante a execução de abdominais por um minuto. Isto vai ensinar a coordenação entre olhos e mãos e também fortalecer os músculos.



Obstáculos
Compre ou faça 10 obstáculos com 30 cm de altura. Coloque-os a cerca de 60 cm de distância um do outro em uma linha e divida as jogadoras em dupla. Uma das atletas fica responsável de driblar com os pés e passar a bola para trás e para a menina que está pulando por cima de cada obstáculo na lateral. A menina pulando sobre obstáculos deve manter a cabeça para cima, pegar a bola e jogá-la de volta para a garota driblando. Este exercício desenvolve pés rápidos, coordenação do olho com a mão e resistência.


Corrida nas escadas
A primeira série será correr para cima e para baixo em um longo lance de escadas ou nas arquibancadas em um ginásio. Mantenha um ritmo consistente e, se possível, use coletes com pesos, o que irá acelerar o treino.


                                                                                             Corrida de ida e volta
Ajeite três cones, um no início da linha do meio, um na linha de lance livre e o último na linha de três pontos, todos alinhados com a cesta. A menina começa o exercício na linha inicial, corre para a de lance livre tocando o cone, corre de volta para a linha do meio tocando o cone e corre todo o caminho até a linha de três pontos para tocar o cone, correndo tão rápido quanto possível. O treinador então passa uma bola de basquete para completar com uma bandeja na velocidade máxima.
Drible defensivo

Alinhe o time na linha do meio. Ensine-as o drible defensivo adequado ao estabelecerem um baixo centro de equilíbrio, seguido por elas driblando rapidamente, mantendo suas mãos e joelhos dobrados. Faça este exercício como uma brincadeira de estátua. Apite uma vez para iniciar a corrida com força total e apite novamente para detê-las a qualquer momento para verificar a sua posição e técnica. Isto vai ensinar uma postura defensiva adequada, além de condicionar as pernas.


Fonte:

PRINCÍPIOS TÉCNICOS E TÁTICOS: Colocando em prática em clubes e escolinhas.

Amigos do Basquetebol
Este texto aborda três termos que são muito usados em qualquer esporte, especialmente os coletivos e muitas vezes são usados como sinônimos. Refiro-me a estratégia, tática e técnica.
Uma partida não é uma simples disputa espontânea e imprevisível, esperando-se pelo seu resultado. Pelo contrário, é algo pensado, programado e racionalizado, para poder responder a qualquer iniciativa contrária. Chega-se à conclusão de que quem melhor utilizar os fatores e componentes do jogo chegará à vitória. Dentre os fatores que influenciam na atuação de uma equipe, destacam-se a estratégia, a tática e a técnica.
A estratégia constitui todo o plano teórico de organização da equipe a curto, médio e longo prazo visando a conquista de um objetivo. Ela é definida por fatores como a duração da temporada, o material humano disponível, adversários, tipo e duração de uma competição, situações momentâneas desta competição (ou de um jogo em particular), classificação da equipe. A estratégia é responsável pelas adequações necessárias para alterar o planejamento da equipe.

Três aspectos são fundamentais:

(1) A estratégia de ser formulada a partir de um objetivo principal (objetivos secundários também podem ser definidos ao longo do percurso);

(2) Deve se constituir no planejamento prévio da atuação a curto, médio e longo prazo;

(3) Em sua formulação todos os aspectos intervenientes na atuação da equipe são contemplados.
A estratégia consiste no “saber o que fazer”.

A tática é a utilização de recursos para definir situações durante um jogo. Engloba os sistemas de jogo (defensivos e ofensivos), situações grupais (2×2 e 3×3) e individuais. Pode ser resumida como “o que fazer” para resolver uma determinada situação.
A tática pode ser dividida em individual, grupal e coletiva (esses conceitos são aplicados tanto no ataque quanto na defesa).
A tática individual é a capacidade que um atleta tem para executar os fundamentos do jogo, de acordo com situações momentâneas como: sua posição na quadra, a atitude de seu adversário, contexto do jogo.
A tática grupal reúne pequenos grupos de jogadores. Por exemplo situações de 2×2 ou 3×3 envolvendo situações mais complexas e que dependem de uma maior sincronização de movimentos.
O que caracteriza a tática coletiva é o aumento de elementos alternativos e execuções possíveis e também a globalidade da cooperação e oposição. Não basta que cada membro da equipe atue sozinho. Os companheiros de equipe devem perceber coletivamente a situação e julgar com a maior sintonia possível quanto à ação mais conveniente a ser executada. A solução para a situação deve ser encontrada entre os membros da equipe para superar a equipe adversária e evitar ser superada por ela. Portanto, a tática coletiva se apóia na tática individual, porém deve ser abordada pela perspectiva da equipe.
Assim, a tática constitui a maneira pela qual no jogo, de forma eminentemente prática a equipe ou um jogador isolado reage às situações criadas pela oposição. O processo tático engloba três momentos distintos, porém diretamente relacionados.
* No primeiro momento o jogador observa o que ocorre na quadra, levando em conta posicionamento e características de jogo de seus companheiros de equipe assim como de seus adversários;
* No momento seguinte é feita a escolha da resposta a ser dada em função do que foi identificado no meio;
* Por fim, o gesto técnico é executado, o processo motor da tomada de decisão. Esse processo de reconhecimento do meio, processamento interno da informação e resposta motora é conceitualmente denominado “tomada de decisão” e constitui o elemento central da tática.
As decisões tomadas são expressas pelas ações dos jogadores, o que constitui a técnica, linguagem motora pela qual se faz a comunicação no jogo. A tomada de decisão surge sempre pela necessidade do jogador, individualmente, ou da equipe resolver
os problemas de jogos criados pelo adversário. Esse processo ocorre num contexto de grande variabilidade de situações, em que tanto a tomada de decisão quanto a execução motora devem ocorrer muito rapidamente.
A técnica, por sua vez, é o elemento que viabiliza toda essa concepção do jogo. Ela apoia a tática. É a execução dos movimentos (fundamentos do jogo). Pode ser resumida no “como fazer” e depende de uma série de atributos pessoais como as capacidades físicas e as habilidades motoras gerais e específicas que o atleta tem desenvolvidas, além de aspectos cognitivos fundamentais para o entendimento do jogo.
Para aprofundar os conhecimento sobre o tema recomendo as seguintes leituras:
Bayer, C. La enseñanza de los juegos deportivos colectivos. Barcelona: Hispano Europea, 1986.
De Rose Jr., D. Modalidades esportivas coletivas: o basquetebol. In De Rose Jr.,D., Modalidades Esportivas Coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, cap. 9, 2006.
De Rose Jr., D. & Silva, T.A.F. As modalidades esportivas coletivas: história e caracterização. In De Rose Jr.,D., Modalidades Esportivas Coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, cap. 1, 2006.
Ferreira, A.E.X. & De Rose Jr., D. Basquetebol, técnicas e táticas: uma abordagem didático-pedagógica. São Paulo: EPU, 2010.
Lamas, L.; Negreti, L. & De Rose Jr., D. A análise tática ofensiva no basquetebol. In De Rose Jr., D. & Tricoli, V., Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e prática. Barueri: Manole, cap. 8, 2005.

PASSO A PASSO: COMO CONDUZIR UMA AULA PRÁTICA.


Para Uma boa condução de aula prática de qualquer modalidade de esporte, esta precisa ter um foco, e nesse post ensinaremos um plano de aula específico para o basquete.
Objetivo(s)
- Aprender fundamentos práticos e teóricos do basquete.
Conteúdo(s)
- Princípios técnicos e táticos do basquete.
- Regras e história da modalidade.
Séries: 6º, 7º, 8º, 9º anos.
Tempo estimado
Três aulas.
Material necessário
Bolas de basquete (cheias e murchas), coletes de duas cores e cópias do texto disponível no site How Stuff Works.
Desenvolvimento

1ª etapa
Inicie avaliando os conhecimentos da turma. Quem assiste a partidas na TV ou em ginásio? Qual o objetivo do jogo? Quais regras são conhecidas? Que tipo de contato pode ser feito com o adversário? Como a bola é conduzida?

2ª etapa
Distribua o texto informativo e enfatize que o esporte nasceu para desenvolver a agilidade e a resistência, qualidades difíceis de serem exercitadas sob o rigoroso inverno do Hemisfério Norte, onde foi criado. Faça a leitura coletiva, esclareça dúvidas e analise com os alunos o posicionamento e as características dos jogadores. Levante questões: jogadores baixos podem atuar como pivôs? Ou mesmo como alas? E os altões, podem ser armadores? Destaque a rígida relação entre o domínio de fundamentos e a posição em quadra: armadores devem driblar, alas têm de arremessar de média e longa distâncias e pivôs precisam disputar rebotes e arremessar de curta distância. Peça que cada um monte uma lista e distribua os colegas, meninos e meninas, nas posições. Eles devem levar em conta a estatura, a velocidade, a agilidade e a habilidade dos colegas.

3ª etapa
Drible: divida a turma na quadra e dê bolas para uma parte dos estudantes. Os que estiverem com elas devem controlá-las, driblando em um espaço combinado, enquanto os demais tentarão roubá-las. Quem perder a posse ou sair do espaço delimitado cede a bola. Estipule um tempo máximo de posse e vá trocando a função.

4ª etapa
Jogo dos passes: divida a turma em duas equipes e entregue a elas uma bola murcha, para que o passe seja uma alternativa mais eficiente. Reforce que a regra não permite andar com a bola na mão - o pé de apoio tem de ficar imóvel. O objetivo é que a bola seja passada entre os companheiros de equipe para tentar uma cesta, como num jogo. Após o arremesso ou em caso de perda da posse, as equipes trocam de lugar.

5ª etapa
Arremessos: perfile a turma na linha de lance livre e explique a mecânica dos arremessos.
1) Com uma das mãos - Partindo da posição fundamental, com o peso do corpo na perna da frente e a bola na altura do peito, o jogador flexiona as pernas simultaneamente à elevação da bola acima da cabeça com ambas as mãos, sendo que uma determina a direção e a outra a impulsão.
2) De bandeja - Arremesso feito em movimento em direção à cesta.
3) Jump - O jogador dribla em direção à cesta e para numa posição de equilíbrio, flexiona as pernas, salta, elevando a bola acima e à frente da cabeça com ambas as mãos, e executa o arremesso no momento mais alto do pulo. Divida os estudantes em quatro grupos e coloque três deles para praticar os arremessos. O último vai disputar o rebote. Alterne as posições para que todos executem as diferentes tarefas.
Avaliação
Retome a lista dos alunos sobre a posição mais adequada para os colegas. As expectativas foram confirmadas? Por quê? A moçada deve se dar conta de que não há uma relação direta entre habilidade e altura ou força e precisão.





METODOLOGIAS PARA O ENSINO DO BASQUETE EM CLUBES E ESCOLINHAS.

Na história do ensino do jogo foram aparecendo um conjunto de métodos de ensino, muitos dos quais provenientes do ensino em geral.

Vamos aqui fazer um breve historial crítico desses métodos.

O método com maior dominância no ensino do basquetebol, principalmente a partir do momento em que o ensino se começou a sistematizar é o método analítico. Um dos problemas do uso exclusivo deste método na aprendizagem do basquetebol é o fato de que ele apenas pode fazer aprender alguns aspectos delimitados desse todo que é a capacidade de jogo. Geralmente, só a capacidade de execução de um gesto, em condições estritamente delimitadas, é tratada. Ficam por desenvolver muitos outros aspectos de que depende a capacidade de jogar. E isso acontece pois o método analítico, pela sua natureza, despe a execução dos gestos e movimentos das condições da sua utilização em situação de jogo.
Por outro lado, já há muitos anos que este método, e principalmente a sua utilização exclusiva, são responsáveis pela baixa da motivação dos jogadores, principalmente dos mais jovens.
No caso do basquetebol, especialmente, mas também a respeito do handebol, podemos ler coisas como estas:
“O estudo puramente analítico dos principais gestos técnicos permite melhorar rapidamente as relações jogador-bola, mas somente quando as consideramos as duas isoladamente.
De fato, recolocados no jogo, o jovem jogador é incapaz de aí utilizar a técnica correta que ele pode adquirir fora das condições do jogo, mesmo se ele consagrou um tempo relativamente grande à prática da técnica.
É por isso que consideramos que é indispensável basear toda a iniciação primeiro no jogo. Este é, além disso, a atividade que as crianças gostam mais e, praticamente, as crianças aprendem a jogar jogando, e frequentemente jogando sozinhas.
Todavia, afim de aumentar os progressos e a sua rapidez, o educador procura intervir no jogo. Este torna-se “jogo dirigido””. (Listello, 1959)

sábado, 15 de novembro de 2014

AS PRIMEIRAS REGRAS DO BASQUETEBOL


1 - A bola pode ser arremessada em qualquer direção com uma ou com ambas as mãos;

2 - A bola pode ser tapeada para qualquer direção com uma ou com ambas as mãos (nunca usando os punhos);

3 - Um jogador não pode correr com a bola,deve arremessá-la do ponto onde pegá-la. Exceção será feita ao jogador que receba a bola quando estiver correndo a uma boa velocidade;

4 - A bola deve ser segura nas mãos ou entre as mãos. Os braços ou corpo não podem ser usados para tal propósito;

5 - Não será permitido sob hipótese alguma puxar, empurrar, segurar ou derrubar um adversário. A primeira infração desta regra contará como uma falta, a segunda desqualificará o jogador até que nova cesta seja convertida e, se houver intenção evidente de machucar o jogador pelo resto do jogo, não será permitida a substituição do infrator.

6 - Uma falta consiste em bater na bola com o punho ou numa violação das regras 3, 4 e 5.

7 - Se um dos lados fizer três faltas consecutivas, será marcado um ponto a mais para o adversário (Consecutivo significa sem que o adversário faça falta neste intervalo entre faltas).

8 - Um ponto é marcado quando a bola é arremessada ou tapeada para dentro da cesta e lá permanece, não sendo permitido que nenhum defensor toque na cesta. Se a bola estiver na borda e um adversário move a cesta, o ponto será marcado para o lado que arremessou.

9 - Quando a bola sai da quadra, deve ser jogada de volta à quadra pelo jogador que primeiro a tocou. Em caso de disputa, o fiscal deve jogá-la diretamente de volta à quadra. O arremesso da bola de volta à quadra é permitido do tempo máximo de 5 segundos. Se demorar mais do que isto, a bola passará para o adversário. Se algum dos lados insistir em retardar o jogo, o fiscal poderá marcar uma falta contra ele.

10 - O fiscal deve ser o juiz dos jogadores e deverá observar as faltas e avisar ao árbitro quando três faltas consecutivas forem marcadas. Ele deve ter o poder de desqualificar jogadores, de acordo com a regra 5.
11 - O árbitro deve ser o juiz da bola e deve decidir quando a bola está em jogo, a que lado pertence sua posse e deve controlar o tempo. Deve decidir quando um ponto foi marcado e controlar os pontos já marcados, além dos poderes normalmente utilizados por um árbitro.

12 - O tempo de jogo deve ser de dois meio-tempos de 15 minutos cada, com 5 minutos de descanso entre eles.
13 - A equipe que marcar mais pontos dentro deste tempo será declarada vencedora. Em caso de empate, o jogo pode, mediante acordo entre os capitães, ser continuado até que outro ponto seja marcado.




Fonte: http://www.cbb.com.br/OBasquete/PrimeirasRegras, adaptado.
Foto: http://www.basquetecornelio.com.br/regras.html.



 E MAIS:
Confira as novas regras do basquete!
 
  














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O QUE É O BASQUETEBOL?



O basquetebol é uma modalidade esportiva de competição disputada por duas equipes de 5 jogadores, com objetivos de lançar uma bola em uma cesta. Criado em 1891 por James Naishmith, sendo disputado em 4 tempos com 10 minutos cada, sob a direção de dois juízes, um como autoridade de árbitro, o outro como fiscal. 
A quadra deve ser de 28 x 15 m com uma linha central que delimita as áreas de ataque e defesa de cada equipe. Em cada lado há uma tabela de aro com 45 cm de diâmetro, em posição horizontal, à altura de 3,05 m do piso. 
A contagem dos pontos é feito através da marcação de cestas, sendo que valerá dois pontos a menos que o arremesso tenha sido feito fora da linha-dos-três-pontos, neste caso valerá 3 pontos. A cesta de lance livro valerá um ponto.


HISTÓRIA DO BASQUETEBOL

Em 1891, o longo e rigoroso inverno de Massachussets tornava impossível a prática de esportes ao ar livre. Foi então que Luther Halsey Gullick, diretor do Springfield College, convocou o professor canadense James Naismith a pensar em algum tipo de jogo sem violência que estimulasse seus alunos durante o inverno.
Com isso, James Naismith criou um alvo fixo,e o jogo deveria ser jogado com uma bola maior que a de futebol,porém menos agressivo que o futebol americano, e de cunho coletivo.
Criou algumas regras, como por exemplo, jogo deveria ser jogado com as mãos, mas a bola não poderia ficar retida por muito tempo e nem ser batida com o punho fechado,devido ao peso da bola.
Sugeriu que o alvo deveria ficar a 3,5m de altura, onde imaginava que nenhum jogador da defesa seria capaz de parar a bola que fosse arremessada para o alvo, e que desse um grau de dificuldade desejado por ele, assim prendendo dois cestos nua altura de 3,05m, que é a encontrada até hoje. James escreveu as regras do esporte contendo 13 itens e levou para a sala de aula, que, com 18 alunos, selecionou dois capitães, que escolheram seus companheiros de equipe. Com a bola arremessada para o alto, um jogador de cada equipe disputava a posse de bola. E assim iniciava o primeiro jogo, em dezembro de 1891. 
A primeira bola de basquete foi feita pela A. C. Spalding & Brothers, ainda em 1891, e seu diâmetro era ligeiramente maior que o de uma bola de futebol.
Naismith não poderia imaginar a extensão do sucesso alcançado pelo esporte que inventara. Seu momento de glória veio quando o basquete foi incluído nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e ele lançou ao alto a bola que iniciou o primeiro jogo de basquete nas Olimpíadas. 
Atualmente, o esporte é praticado por mais de 300 milhões de pessoas no mundo inteiro, nos mais de 170 países filiados à FIBA.

Fonte: http://www.cbb.com.br/PortalCBB/OBasquete/HistoriaOficial, adaptado.